Após 19 indicações ao Emmy, o prêmio de melhor série de comédia no Globo de Ouro, discos da trilha sonora no topo da Billboard e a conquista da tão exigente audiência, a série revelação Glee retorna à TV americana com sua segunda temporada nesta terça-feira (21) e uma missão um tanto difícil de ser cumprida: permanecer no topo.
Desde a estreia de Lost um seriado americano não foi tão vítima dos holofotes quanto Glee. A mistura musical com tramas adolescentes e a inocência amparada na irônia - um mérito de Ryan Murphy, mente por trás de Nip/Tuck - parecem bobas em primeira instância, mas fica difícil não simpatizar com os personagens por trás do fenômeno televisivo.
Não, Glee não guarda nenhum grande mistério ou tramas fantasiosas. Aqui, o máximo de fantasia embutida está nos extensos números musicais, justificados pelo coral da escola, mas que vira e mexe entram no cotidiano dos personagens, assim como nos filmes de Hollywood. Numa análise bem superficial, a série está muito próxima do fenômeno infantil High School Musical, ainda que a quilômetros de distância no que se refere aos temas abordados. E apesar das tramas carregarem um certo lapso de inocência, é a plateia adulta seu público-alvo.
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